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Such is the passage of time...

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... too fast to fold* Uma parte da trupe Há quase um mês, depois de uma prolífica discussão e organização virtual, conseguimos reunir uma parte de nossa turma de medicina para um encontro. Momento de reavivar laços e lembranças. De risos e abraços. De perceber a passagem do tempo e sua velocidade. De como, para muitos, isso já passou a ser percebido nos filhos e em seu crescimento. A vida seguindo seu ciclo, regada a carinho e a afeto. Neste mesmo período dois bons amigos perderam um de seus pais (um o pai e o outro a mãe).   A vida seguindo seu ciclo, regada a lágrimas e a saudades. O tempo passando, rápido demais para voltar. A todos um abraço! Aproveitem seus amigos, parentes, filhos e pais! *Rise, Eddie Vedder, Into the Wild

A Língua da Serpente e os Filhos de Kircchoff

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E lá se vão quase 20 anos! Confesso que as memórias não estão completas, mas há lembranças do apartamento em que morava na época, das idas e vindas para o Centro Politécnico (CPteco para os íntimos), das várias aulas teóricas e práticas, da preocupação com as diversas lendas sobre as provas de anatomia... 😬 E claro, a lembrança da motivação de estar feliz, estudando o que queria e participando de uma turma acolhedora. Acolhedora, porque desde o início já trazia a sensação de segurança da turma anterior,   que foi a base de tudo, os Filhos de Kircchoff. Os Filhos são o grupo de amigos com quem estudei Eletrotécnica no CEFET-PR, no "segundo grau" (você sabe que está ficando velho quando as nomenclaturas escolares já mudaram, quem aí tem pais que fizeram o "científico" ou o "ginásio"?). A referência à Gustav R. Kircchoff (por suas leis elétricas) foi feita por um amigo que usou os nomes dos colegas da época em um time de botão (hobb

O Começo e o fim do começo

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Final de janeiro, 1999. O começo do começo. Tarde quente, auditório do Setor de Ciências da Saúde da UFPR, aula inaugural do curso, história da medicina. Primeiro contato, superficial, com a maioria dos personagens da foto acima. Que depois se tornaram colegas, amigos, companheiros de curso e de profissão que ao longo dos primeiros 6 anos de jornada dividiram no cotidiano expectativas, angústias, alegrias e conquistas. A família daquela época (alguns até se tornaram famílias  realmente  😊). Não que todos se abraçassem e se beijassem como uma família ideal (até porque, lhe conto um segredo, o ideal é só uma ideia), mas como uma família real com parentes próximos e distantes compartilhando a mesma história. Mais tarde naquele ano, não me pergunte o porquê, comecei a escrever um jornalzinho com o nome deste site, "A Língua da Serpente", e comecei a contar as nossas aventuras, além de circular textos interessantes das mais variadas fontes (em outro