O Chamado
1 ato ou efeito de chamar(-se); denominação
2 apelo ou inclinação para o sacerdócio, para a vida religiosa
3 disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência ‹ela tinha v. para os trabalhos manuais› ‹ele tem v. para médico›
4 p.ext. qualquer aptidão ou gosto natural; disposição, pendor, talento ‹com sua v. para dança, vivia nos bailes›
5 jur chamamento de alguém para exercer certa função obrigatória ou para a posse de um direito
etim.
lat. vocatĭo,ōnis no sentido de 'ação de chamar; intimação, convite';
Dicionário Houaiss
18 de outubro de 2025, Dia do Médico.
Há 26 anos vivia meu "primeiro" dia do médico, como estudante no segundo período do curso e há exatos 20 anos como médico já formado no início de 2005.
Mas a vocação, o chamado, havia surgido muito antes, ainda na adolescência.
O interesse por ciências, o desejo de ajudar e cuidar de pessoas e a vontade de ter uma profissão dinâmica acabaram por moldar minha escolha, embora outras possibilidades tenham sido consideradas, porque habitualmente o aluno de medicina tem vários talentos, muitos colegas por exemplo também haviam pensado em Arquitetura ou Direito, no meu caso as opções haviam sido Engenharia Eletrotécnica (cheguei a cursar um semestre), Jornalismo (cheguei a ser aprovado na PUC-PR) e Relações Internacionais (esta não prestei porque já tinha sido aprovado em Medicina).
Ainda no primeiro ano, interessado pelo meu próprio chamado e pelo de meus colegas, fiz um pequeno questionário que distribui para a turma e obtive algumas respostas.
Mas a vocação, o chamado, havia surgido muito antes, ainda na adolescência.
O interesse por ciências, o desejo de ajudar e cuidar de pessoas e a vontade de ter uma profissão dinâmica acabaram por moldar minha escolha, embora outras possibilidades tenham sido consideradas, porque habitualmente o aluno de medicina tem vários talentos, muitos colegas por exemplo também haviam pensado em Arquitetura ou Direito, no meu caso as opções haviam sido Engenharia Eletrotécnica (cheguei a cursar um semestre), Jornalismo (cheguei a ser aprovado na PUC-PR) e Relações Internacionais (esta não prestei porque já tinha sido aprovado em Medicina).
Ainda no primeiro ano, interessado pelo meu próprio chamado e pelo de meus colegas, fiz um pequeno questionário que distribui para a turma e obtive algumas respostas.
Alguns colegas responderam, uns de maneira mais simples, outros de maneira mais elaborada, mas no geral todos falavam sobre a vocação, claro que moldada por interesses e estilos de vida diferentes. Uma das vantagens da Medicina é que é muito ampla como campo de trabalho, absorvendo vários tipos de preferências nas várias especialidades.
Claro que um quarto de século se passou desde o meu "primeiro" dia do médico e o mundo, em muitos aspectos, está totalmente diferente, por exemplo a internet engatinhava, muitos colegas nem tinham acesso em casa (tínhamos inveja de um colega abastado que tinha a ultrarrápida conexão de 1 Mbps) e muitos nem sabiam o que era um "blog". E quando tínhamos acesso em casa, tínhamos que esperar dar meia-noite para gastar menos com a linha telefônica que o modem usava para se conectar.
Nesse mundo atual vivenciamos uma explosão de abertura de escolas médicas, inúmeras com uma qualidade sofrível, comprovada por avaliações e relatórios governamentais, mas o objetivo hoje não é falar sobre isso. Apenas fica a preocupação de que muitos alunos não estejam sendo educados e treinados adequadamente.
O objetivo é parabenizar meus bons colegas, já formados, ou em formação, pelo dedicação ao paciente que demonstram de inúmeras maneiras, como pela atualização constante, pela construção de experiência sólida de prática (a Arte Médica) e pela empatia/compaixão para ajudar ao próximo.
Inúmeras vezes o agradecimento do paciente por sua melhora é algo que nos traz alegria, mas nada substitui a própria percepção de ver um paciente melhorando gradualmente, no meu caso, dos sintomas depressivos, ansiosos ou de desatenção.
Finalizo com uma frase que ouvi quando ainda era estudante de medicina:
Finalizo com uma frase que ouvi quando ainda era estudante de medicina:
Ser médico, paixão sem remédio!
Abraços!
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